Tuesday, September 12, 2006

Imagem (22-Ago-06)

Arriam-se bandeiras, espalha-se a peste
Nada há neste mundo, nada que preste

Escreves-me longe sob o jugo de trovões
Cercado de morte, ruindo leões

Entre tiros e mísseis, muita sujidade
Ouço clara essa voz, pedes humanidade

Mãos de homens te cercam, mãos te estendem
Ninguém ajuda dá, todos ajuda pedem

Sem mais loucuras, inalo uma perfeição
Uma onda forte como dor, subtil como inquietação

Mundo imaginário, mundo real
Não sei se és paraíso, se és puro mal.

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