Sunday, July 30, 2006

gaychoice.com4 - Hibernação

há alturas do ano em que pouco se passa na minha vida e mesmo que passasse teria muita dificuldade em mostrar o que se tinha passado comigo. os meus pensamentos vagueiam por estranhas paragens onde vampiros me fazem uma amigável companhia enquanto espero que este tempo de espera passe e eu volte à minha vida normal.
as vindas a casa dos meus pais são sempre preenchidas por um tédio de morte que apenas é perturbado pelo trabalho que vai surgindo para fazer ou pelos livros que leio. pouco produtivo é esse tempo; a única coisa que aproveito para fazer é esvaziar a cabeça, procurar descansar alguma coisa para que a vida que se avizinha venha e seja por mim recebida em todo o esplendor.
todos os meus amigos estão longe. não dá para combinar cafés... alguns encontro-os cada vez que venho à net, as raras vezes; outros sei lá... espero ligar-lhes durante o verão. é tempo de supostamente reparar forças mas a verdade é que não consigo isso verdadeiramente e sempre que acaba o período de férias acabo com uma profunda decepção por não ter descansado o suficiente. mas enfim...

Tuesday, July 18, 2006

em dias como este sento-me o oloho para o meu mundo a não correr como eu desejaria. projectos a ruir, casas que não se querem levantar e toda uma cidade que persegue. em dias como este desejaria ser uma toupeira que escava o seu esconderijo e procura isolar-se do resto do mundo para viver à sua maneira como os instintos lhe sugerem viver.
em dias como este desejaria ser um albatroz para voar para muito longe e ir para um sítio onde pudesse sonhar e sonhar.
em dias como este so me apetece olhar para a água do rio e deixar-me levar.

porque é que em certos dia uma pessoa envolve a sua cabeça em problemas cada vez mais profundos e resolve resolver as coisas da forma mais radical q imagina????

Thursday, July 13, 2006

Festa nas Farmácias

A noite já ia alta quando saíra da discoteca com o D. e o R. A vodka que bebêramos deixara-nos um tanto ou quanto bem dispostos. Eu gostava imenso de sair com eles porque sempre que o fazíamos acabávamos por engatar alguém. Nesta noite as coisas não estavam a correr muito bem e o R. achou que era altura de mudar de sítio. A meu convite fomos para minha casa beber uns copos de martini bianco. Primeira rodada para aquecer as coisas. Nessa altura o R., loirinho de olhos azuis tipo actor de cinema, queixou-se de uma gaja ter recusado o convite que lhe fizera. O D. dissera-lhe que haveriam muitas mais por aí e, se quisessem passariam na rua a pescá-las como peixe.
Eu não me senti muito à vontade com a grade masculinidade do D. mas a verdade é que ele sempre tivera aquela forma de ser e era de nós o mais extrovertido; razão pela qual já levara também as mais valentes chapadas a que assisti em engates.
Apesar de ser bi, escondia completamente os meus gostos deles; para mim era importante passar como engatatão com eles e enquanto não descobrissem nada, as coisas estariam bem.
A certo momento o R. decidiu que já não queria mais sair. Estava farto de gajas por hoje e queria ir dormir. Tanto eu como o D. começamos a chatea-lo dizendo que estava era com miúfa, que não queria apanhar mais uma borracheira. Ele disse que estava era com preguiça. Continuámos a beber e a dado momento decidimos que não iríamos sair mais naquela noite. Até às 05:30 estivemos a falar das coisas mais estúpidas que se podem falar. O sono começou-me também a chegar perto e disse-lhes que se quisessem dormir lá estavam à vontade. Para meu gáudio aceitaram e prepararam-se para tirarem as roupas e vestirem umas t-shirt que tinha. Nenhum de nós quis admitir que tentara olhar para os outros e ver como era o seu pénis, na altura ainda não tínhamos desbravado caminho suficiente.
Não sei verdadeiramente como a coisa começou a sério, mas a dado momento reparei que o pau do D. começava a ganhar tusa. Ele parece não ter reparado no meu olhar mas a verdade é que reparou no R. a olhar para ele.
- Para onde estás a olhar? Para isto? – dizendo isto meteu as mãos no seu sexo dando-lhe mais vigor. O D. corou um pouco e perguntou-lhe qual o motivo de tal excitação. – Talvez seja a tua pessoa, queres ver.
Depois de sentir que haviam quebrado o gelo, foi a minha vez de agir e espetei um valente beijo no D. a reacção do R. foi a reacção de um típico invejoso; razão pela qual se atirou a nós e com os seus músculos nos deitou ao chão. Estávamos os três excitados e fora por isso que dei por mim a tirar a roupa ao R.
R. beijara-me depois com tanta intensidade que parecia que não iríamos mais descolar. O D. aproximou-se e exigiu que também ele fosse beijado e começámos a trocar beijos entre nós.
Como estava cheio de tesão pelo D. tirei-lhe a roupa e beijei-lhe o peito e lamber-lhe os mamilos. O R. colocou-se no sofá a ver a cena mas a dado momento o D. foi ter com ele a mordiscar-lhe a barriga. Eu cheguei-me atrás do D. e apalpei-lhe o seu redondo cuzinho. Ele e o R. ainda trocavam beijos quando eu tirei os boxeres do D. e vi o seu pénis bem levantado no qual pus a minha mão. Ele pediu-me que lhe lambesse os tomates, o que fiz de imediato. R. puxou a mão do D. para o seu pénis e ele começou a bater-lhe uma punheta até ele se vir. O D. ao vê-lo acabou por se vir também para cima dele e os dois vieram meter-se comigo.
Eles deitaram-me de costas e o D. lambeu-me o cu. Gemia como se quisesse esporrar-me, mas ainda não estava pronto. O R. colocou um preservativo e afastou o D. para me penetrar. O D. revestiu-me também de látex e meteu o meu mastro no seu cu. Nas minhas costas sentia o peito de ginásio do R. e o cu do D. Não me aguentei mais e vim-me em todo o vigor. De seguida o sono atacou-nos por completo e dormimos ali mesmo na sala sem roupas e sem cama, encharcados em suor e com os pénis duridos. Em certos momentos da noite um braço pousava sobre mim e lembrava-me que ainda ali estavam.
De manhã acordámos sem entender realmente o que se tinha passado até vermos as roupas espalhadas e os restos de esporra. A dor de cabeça geral que sentíramos fizera com que esquecêssemos isso e fossemos tomar um banho para acordar. Para mim a minha amizade com eles havia mudado. Eu, o D. e o R. continuaríamos a curtir com gajas que engatássemos, mas o gosto por uma segunda vez ficara-nos na boca.

Saturday, July 01, 2006

pensamento do dia:
se eu fosse atropelado hoje mesmo será que alguém iria ver-me ao hospital.

esta ideia tem vindo ao meu encontro vezes demais nos ultimos tempos, sito que estou um pouco sozinho mas sei também que tenho amigos verdadeiros. a eles o muito obrigado pela sua força. aos outros, alguns que procuram dizer mal de mim, procurem outra pessoa porque esta não se incomoda com bocas e más famas, mais se preocupa ela com os amigos que tem