Saturday, September 04, 2010

Neste GayChoice vou falar novamente de moda

"Moda é a tendência de consumo da actualidade. [...] Acompanha o vestuário e o tempo, que se integra ao simples uso das roupas no dia-a-dia. É uma forma passageira e facilmente mutável de se comportar e sobretudo de se vestir ou pentear. [...]
A moda nos remete ao mundo esplendoroso e único das celebridades. Vestidos deslumbrantes, costureiros famosos, tecidos e aviamentos de ultima geração. Não nos leva a pensar que desde a pré-história o homem vem criando sua moda, não somente para proteger o corpo das intempéries, mas como forma de se distinguir em vários outros aspectos tais como sociais, religiosos, estéticos, místicos ou simplesmente para se diferenciar individualmente." (Fonte: Wikipédia)
Uns referem que é completamente desnecessário andar constantemente a fazer desfiles e a gastar somas avultadas de dinheiros nessas exibições, outros por seu lado defendem que deve ser definido o que vestir adequadamente em diversas situações, no decorrer do tempo, como forma de estilo, como forma de expressão, como forma até de status. Uma coisa é certa, tão certo como eu ser gay, cada pessoa, mesmo no seu inconsciente, utiliza, de certo modo um movimento estilístico na sua forma de ser. Pode ser o mais comum, ou pode, justamente, ser a negação da moda. Esta negação cria um estilo próprio que adquire adeptos que utilizam eles mesmo uma moda, uma forma de estar, de vestir.
Sempre associado ao mundo da moda estiveram imensos gays, alguns deles importantes marcos na história da forma como vestir. Um destes foi um importante criador de um conceito de roupa interior masculina e feminina, assim como desenhador de uma forma de calças de ganga.
Calvin Klein, também conhecido como C.K. Este senhor conta na sua história da moda com os dois pontos de referência que acabei de falar: o ter feito roupa interior masculina coladinha ao corpo e que mais tarde levou o mesmo conceito para a roupa interior feminina, criando os primeiros "boxeres" femininos, assim como desenhou calças de ganga mais ajustadas ao corpo de forma a realçar as curvas mais sensuais tanto masculinas como femininas. Posteriormente, como todas as grandes empresas, a C.K. deixou de funcionar pelo seu criador original, passando também a outras áreas da moda como a perfumaria e a joalharia que segundo a minha opinião pessoal é mais interessante na vertente masculina que na feminina.

Falando de modas, não me posso esquecer de falar de uma cantora que anda na moda, assim como tem um estilo muito particular.
C.K. como todo o rico gay que se preze, tinha de arranjar alguém com quem partilhar os seus melhores momentos. Ainda para mais numa altura histórica que vai sendo cada vez mais fácil de realizar casamentos entre pessoas do nosso sexo. Há poucos dias foi revelado que C.K. tinha um novo namorado e muito se andou a procurar sobre quem seria o misterioso Nick Gruber, um modelo de 20 anos de idade, um pequeno pitéusinho para uma sobremesa em noitadas de luar.
Acontece, no entanto que o nosso amigo N.G. foi perseguido pelos curiosos e andaram pelo facebook a investigar as suas amizades, contactos, enfim, a realizar um trabalho de pesquisa intenso e muito proveitoso. O fruto deste estudo biográfico resultou em perceber que um dos seus amigos, um conhecido realizador de filmes porno gay, o tinha contratado para fazer alguns shots fotográficos. Algo perfeitamente normal para alguém que, como eu, é adepta da liberdade plena de expressão. Buscas de nomes e o acaso fizeram pensar em que três nomes (Nick Gruber, Nick London e Nick Oo) terão correspondências a uma mesma pessoa que escolhe o nome para as situações como eu escolho uma camisa para o meu trabalho. Isto sim é um verdadeiro status digno de ter figurado num livro de Mário de Sá Carneiro.
Eu, como pouco entendedor das coisas e apenas gosta de se distrair um pouco em coisas desprovidas de teor, espero que a relação seja algo duradora. Este rapaz faz efectivamente o estilo do C.K., como dá para perceber inclusivamente nas suas campanhas fotográficas, no entanto as relações entre as entidades mais célebres da feira de vaidades são de curta duração. Espero, pelo menos, que os dois se divirtam o tempo suficiente para os dois.
No caso de a coisa começar a ficar mais desenvolvida e quererem casar-se, recomendo que a boda seja ministrada por Lady Gaga. Esta senhora, cujo nome em português pode dar azo a múltiplas interpretações, decidiu que quer realizar nos seus concertos casamentos entre pessoas do mesmo sexo. FINALMENTE UMA COISA QUE O PESSOAL GAY E LÉSBICO PODE ESTAR EM VANTAGEM RELATIVAMENTE AO HETERO, podemos finalmente ter um casamento celebrado por uma celebridade.
L.Gg. tão prontamente se decidiu a este fim que vai entrar num curso para aprender a casar e o poder fazer com todas as condições legais. Podemos imaginar no meio de, vamos supor, Alexandro, a senhora chama ao palco o Paulo e o João e lhes coloca as alianças nos dedos. Penso que este facto iguala a coroação de espinhos de Madonna e a sua "crucificação", pormenor que tanta tinta fez correr, assim como medidas de segurança.
Há uns artigos atrás referi ser contra o casamento no geral, mas reformulo a coisa e digo que me encontro disponível para casar, com a condição que o casamento tem de ser ministrado por alguma celebridade. Parece que os padres vão entrar para o desemprego...
Sem mais comentários, ai ai... fica o GayChoice.blogspot.com de hoje.
Um dia ainda sou internado.

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