Tuesday, December 06, 2005

esta noite, depois na festa que uns amigos meus deram no bar do costume, atravesso a rua e indo a caminho de casa enconto o gabriel deitado no chão a dormir. as suas roupas estavam completamente amarrotadas e tresandava a sour e bebedeira. levo a minha mão ao seu corpo e abano-o até o acordar. gabriel acorda e bastante atordoado manda umas palavras ao ar até me reconhecer, então eu ajudo-o a levantar-se e pergunto-lhe onde ficava a casa dele. ele não se lembrava e eu não o podeia deixar a dormir na rua. como ele era um amigo meu, resolvo levá-lo para minha casa.
o prédio onde moro não tem elevador e eu sempre gostei de boas vistas, o que nos levou algum tempo a subir. por fim chegamos a casa, eu completamente estafado e ele a cair de sono. entramos e eu deito-o no sofá da sala. ele adormece imediatamente.
eu vou até ao meu quarto e tiro a roupa que tinha vestida para vestir algo mais confortável para andar em casa.
faz frio e o meu apartamento não tem ar condicionado. resolvo fazer um chá verde e tomá-lo calmamente antes de decidir se irei ou não dormir. ponho a cafeteira ao lume e quando a água ferveu deitie-lhe as ervas para dar à água o seu aroma que tanto gosto de cheirar.
decido tomar o meu chá na sala. sento-me numa cadeia e deixo-me inebriar pelo odor da infusão. os meus lábios aquecem ao tocar a chávena e os meus olhos fecham-se para agradecer a dádiva. o meu pensamento lembra-me o gabriel, ali deitado quase sem eu dar por ele.
eu sempre o achei uma pessoa muito atraente, altura média (cerca de 175), corpo bem definido, olhos verdes e cabelo alourado. mesmo estando completamente podre de bêbado, os seus lábio continuam a ter o seu brilho habitual e o seu rosto os traços de uma pessoa tímida mas já feita da vida. em resumo, uma mistura de inocência e de segurança.
os meus olhos abrem-se para o corpo de gabriel e a minha mente deseja-o ardentemente. o meu corpo reage de forma física; sinto uma erecção por dentro das calças. quanto mais quero tirar os olhos dele, mais força tenho em os fixar.
mas minhas mãos movem-se ao longo do meu corpo e uma delas abre o botão de cima e penetra no seu interior. a ponta dos meus dedos toda o tecido macio dos meus boxeres e estimulam ainda mais o meu desejo pelo meu amigo.
a minha sala enche-se do calor do meu desejo, mas ainda assim sinto algum frio.
toda a minha atenção cai sobre aquele corpo adormecido. baixo um pouco as calças e revelo à superfície o meu sexo bem teso.
é neste momento o meu amigo acorda e olha-me de um modo meio adormecido, meio admirado. penso que a primeira coisa que lhe vem à cabeça é onde estou? a segunda é tentar-se lembrar quem sou eu e o que estou a fazer.
ele acaba por acordar completamente e eu tento disfarçar o que estava a fazer. fiquei extremamente envergonhado e não sabia o que dizer. por fim ele repondeu-me que aquilo não o incomodava. eu perguntei-lhe se ele era gay. ele disse-me que sim.

1 comment:

Anonymous said...

esta historia esta altamente ;)
ja n sei k comentar, uma x k ja ta comentei pessoalmente, adorei!