Saturday, September 22, 2007

ASAE

certamente que toda a gente já ouviu falar deste organismo de inspecções português que tem andado a fazer das suas por todo o país. como empresa fiscalizadora devo dizer que agem com grande rigor, no entanto este tipo de fiscalização é completamente contraprodutivo a vários níveis.
em primeiro lugar o facto de serem um organismo que investiga vários tipo de actividades, desde a restauração, hotelaria, venda de produtos alimentares, movimentações na internet (lembrem-se do caso do BTuga, entre outras. sendo feito por um organismo único isto pode criar uma certa dispersão assim como o facto de não apresentarem pessoas suficientes para uma inspecção a todos os níveis de forma mais ou menos constante, ou seja, todas as situações que criaram continuaram a existir.
um outro ponto que considero fundamental é o facto de apreenderem produtos (em especial alimentos) que me pergunto para onde irão. deste modo pode, em alguns casos, pode gerar-se situações de perda de capital para o país, situação que considero lamentável.
um terceiro ponto que considero o mais condenável de todos é o facto de as inspecções não serem EDUCATIVAS. em várias inspecções feitas por este organismo houve queixas de os inspectores não dizerem às pessoas como devem fazer. no caso que considero mais próximo, devo referir que houve uma inspecção que durou um único dia aos locais de comércio de Fátima. das duas uma, ou estiveram em todos os locais um muito curto tempo, ou estiveram em poucos espaços. do que soube, estiveram em grande número de casas, o que mostra que, mesmo não tendo visto todas, as que viram só tiveram em preocupação encontrar os defeitos e não discutir com as pessoas o que deveriam fazer. além disso este tipo de inspecções tem um problema de injustiça para com as várias casas inspeccionadas: as primeiras são sempre as vistas com mais detalhe.
deste modo peço a quem vir, por acaso este artigo que veja que as inspecções a meu ver são absolutamente necessárias mas que percebam que sou totalmente contra a forma de acção das pessoas da ASAE que mostram não serem profissionais correctos para com várias formas de geração de lucro em Portugal

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