Friday, March 13, 2009

tempo

já sem tempo algum
espero a passagem das horas mortas
e de todas as horas vagas

vive-se dolentemente
uma vida insana presente
num contemporâneo

ouve-se o tic-tac
os seus compassos marcados
que soltamos no ar

tomam-se cafés
bebe-se o tempo restante
nesta morte adiada

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