Monday, January 25, 2010

Mais um capítulo do seguimento erótico

A casa branca onde entrámos era como um pequeno palacete onde duas estátuas do gigante Atlas suportavam, em vez dos céus, o segundo piso que era mais avançado. No interior já avistávamos algumas pessoas de um lado para o outro, mas o forte juntava-se no jardim das traseiras junto da piscina e no jardim.
Havia um pequeno bar junto da piscina com todo o tipo de bebidas e cocktails, haviam toalhas para que resolvia dar um mergulho, havia um dj a passar música mais junto da casa.
Brian juntou-se a mim e segredou-me meia dúzia de informações sobre as pessoas que estavam junto da piscina. Uns eram actores, empresários, estudantes haviam muitos, outros trabalhavam em bares, ou eram acompanhantes de luxo, havia de tudo um pouco.
Regra comum: todos tinham no olhar uma forte carga sexual pronta a explodir. A verdade é que eu ainda não me habituara à ideia de estar naquele lugar cheio de rapazes bonitos, pronto a entregar-me e a ser servido numa festa daquele tamanho. Estariam presentes talvez umas trinta pessoas.
Simon pôs o braço em cima do ombro e sugeriu que fôssemos pedir uma bebida para se entrar dentro do ambiente. Perguntei ao barman que cocktail ele me aconselhava. Ele não me disse o nome e serviu-me um copo cujo interior tinha algo de cor azul com um outro líquido de cor mais amarelada. Apenas tinha dito que gostava de bebidas doces. Simon disse-me que o conhecia e que era do tipo de pessoa que olha para os clientes e sabe o que deve servir-lhes. Dizem que querem algo forte, ou algo doce, ele topa o que servir e são raros os casos em que erra.
Ele não era feio, nem seria dos mais feios – na minha opinião – que estavam na festa. Era alto, não era musculado, nem tinha particular preocupação em ganhar músculos, cabelo castanho escuro espetado, olhar profundo. Olhava-me nos olhos de uma tal maneira que diante dele me sentia completamente nu. Calças brancas, camisa havaiana e colar de flores.
A bebida caiu-me bem e comecei a olhar para a festa de forma diferente: em vez de me sentir perturbado pela possibilidade de ver exposta a minha tesão, comecei a olhar para quem estava à minha volta a ver quais seriam as presas para o meu apetite e a começar a conhecer este e aquele. Simon conversava ainda com o barman, tenho em minha ideia que os dois tinham um interesse mútuo um pelo outro um pouco ocultado do resto das pessoas. Ficavam interessantes um para o outro. Eu olhava para eles a tentar imaginar os dois na cama.
- Então e vieste de onde?
Um rapaz dos seus vinte e poucos anos despertara-me o interesse e começámos a conversar com outras pessoas a meter-se pelo meio.
- Vim de Viena, onde tenho estado a viver, mas nasci na Itália. Os meus pais viajavam muito e nunca ficávamos muito tempo numa terra.
Disse lhe que trabalhava num jornal, cujo nome que lhe disse não me recordo, e estava agora de férias. Gostava de conhecer sítios que normalmente não eram os mais procurados.
- Espero que estejas a gostar.
- Sim, bastante. É uma cidade costeira relativa¬mente pequena mas tem um ambiente agradável.
- Nasceu de várias pessoas que ganharam dinheiro e resolveram criar uma estância de verão um pouco reservada de turistas de classes mais baixas.
Na verdade ainda naquela altura se notava que o forte dos habitantes eram pessoas de classes endinheiradas ou com fama e que queriam um lugar para elas sem grandes misturas.
Peter nascera ali perto e estava a estudar na Engenharia Industrial a cerca de quarenta quilómetros. A meio desta conversa para nos conhecermos levantou a sua perna direita para a pousar entre as minhas duas. Ainda me disse que já não morava com os pais e que estes o tinham posto fora de casa. Assim que se viu sozinho resolveu começar a trabalhar para pagar o resto dos estudos, e as despesas não eram assim tão pequenas. Contra a sua vontade inicial decidiu que a maneira mais fácil de conseguir dinheiro em pouco tempo seria através do negócio do sexo. Começou a vender-se pela internet, nunca se expôs numa rua, as¬sediando todas as pessoas que lhe pareciam ter algumas posses e se interessavam por pessoas um pouco novinhas. Funcionara, disse-me ele.
Puxei-lhe o queixo com a ponta dos dedos para junto do meu e apenas lhe segredei:
- E hoje trabalhas ou estás de folga?
- Hoje só trabalho para meu próprio prazer, a minha carteira pode esperar.
O brilho dos seus olhos não poderiam enganar. Queria divertir-se comigo e eu sentia-me bastante envergonhado.
- Queres vir um pouco à piscina?
- Claro.
Abandonei a camisa à beira de água. Procurava Simon com o olhar e percebia que ele metia conversa com o barman e discretamente tocavam as suas mãos.
Peter deu um mergulho e eu segui-o. No meio da água parou de pé e beijou-me. A minha mão deslizava pela sua anca e descobria um quinto membro endurecido. A sua ponta furava o fato de banho que não estava apertado. Presumi que de propósito... no meu fato de banho o meu pau assumia-se teso e pronto a ser mais excitado e as pontas dos dedos do rapaz no seu interior reforçavam esta ideia. Ele meteu-se debaixo de água e mamou-mo submerso deixando os meus sentidos completamente fora de órbita. Só pensava no estado em que sairia da piscina. Como iria ficar descontraído com aquele mastro levantado.
Os meus receios não eram de todo justificados pois assim que olhei para as pessoas à minha volta reparei que todos estavam tesos, ou em vias disso, apesar de ninguém se exibir abertamente. Nos bancos junto à piscina estava reclinado um gajo dos seus vinte e oito anos com os braços musculados cheios de tatuagens e as mãos deslizando por cima do seu pau que deixava perceber que estava excitado. Um outro rapaz mais novo respondia-lhe fazendo o mesmo. O dos membros tatuados reparou que eu o olhava e passou com o polegar pelos lábios carnudos. Eu chamei a atenção de Peter para o outro. O quarto rapaz mostrou também interesse. Este notava-se perfeitamente que a ideia lhe agradou pois debaixo dos seus speedos viu-se que ficou mais que excitado. Via-se o seu membro comprido. Esforçar-se por sair para fora do tecido de licra. O gajo das tatuagens ao notar a excitação virou-se na espreguiçadeira metendo as bordas dos speedos maus para o interior das nádegas, como se as estivesse a expor ao sol.. O rapaz que o olhava mexia agora abertamente no mastro, esforçando-se por o manter dentro do fato de banho.
Pela minha parte não conseguia resistir a que o meu estivesse solto pela água e era acariciado por Peter e por mim. Encostei-me à borda da piscina com Peter atrás e fui observando os outros dois, ambos estavam tesos e quis-me parecer que o rapaz dos speedos começava a ficar húmido. O das tatuagens metia agora óleo pelo corpo, exibindo os seus físico atlético, as tatuagens e o pau entesado, assim como as nádegas redondinhas e prontas a serem separadas por alguém. Ele virou-se de costas para mim e meteu um pouco de óleo nas mãos e curvou o tronco para espalhá-lo pelas pernas e apontava o traseiro de forma provocante ao meu rosto. Chegou mesmo a passar com a mão, estando nessa posição, pelo sítio onde estaria o seu ânus. Pegou no seu boné e afastou-se em direcção à casa.
O rapaz dos speedos também olhou com agrado para o espalhar do óleo. Se já estava entusiasmado não conseguiu disfarçar o seu interesse levantando-se logo ao seguir a ele ter entrado na casa. Eu, logo a seguir fiz exactamente a mesma coisa na companhia de Peter. Pouco me importava que olhassem para o meu pau excitado. Que o desejasse, que o quisessem comer, o que queria era mesmo esse desejo. Por pouco um dos meus tomates saía pelo fato de banho fora e ficava exposto, mas consegui tapar a custo, levando a camisa em cima do ombro, reforçando a ideia de que estava pronto a comer.
O meu acompanhante encaminhou-me para o sítio onde estavam os outros dois a conversar. Chegámos perto deles sem saber bem o que dizer.
- Tudo bem?
Foi o que me saíu. Eles responderam e puxaram a conversa para o que nos unia aos três ali naquele espaço. Sexo.
Em pouca troca de palavras fiquei a saber que o dos speedos se chamava Juan e o das tatuagens Derek. Derrek sugeriu que nos afastássemos um pouco da festa e fôssemos para a praia privada da casa. Segundo me disseram tinham um pequeno cais que era um lugar recatado para a nossa aventura. Aceitámos todos o convite e fomos então, com Juan entre mim e Peter com os braços em cima dos nossos ombros e Derek a meu lado com a mão direita à volta da minha cintura.
Quando chegámos Derek despiu-se e tirou a roupa, ou o que dela restava, a cada um de nós. Estávamos já todos entusiasmados, os nossos pénis apontavam todos para Derek que já estava ajoelhado e juntou a sua boca a Juan. Eu beijava Juan e Peter.
Derek era um americano de gema, lourinho, cabelo à escovinha, pele pouco bronzeada mas não clara. Pau não muito grande mas uma boca fenomenal, tanto para mamar como para beijar.
Juan era mexicano. Cabelos pretos e olhos claros de cor difícil de dizer, parecia que mudavam constantemente de cor. O seu corpo era definido, não tinha um porte musculoso mas notava-se que era jovem e não queria mais músculos do que os que tinha agora. O seu pau era bem comprido, circuncidado pronto para se alçar às bordas internas das nádegas, o que se adequava ao seu sorriso malandro de sexboy, sempre ponto a ter tesão para dar e vender.
A boca de Derek parecia uma almofada acolhedora para a nossa tesão. O seu buraco oral aspirava e desejava como quem beija. A sua língua passava pelo buraquinho que se abria na cabeça do pénis como o faria ao buraco do ânus para o abrir.
O pénis de Peter reclamava atenção e Derek deu-lha passando-lhe a mão enquanto dava mais uma mamadela no pénis de Juan antes de nesse pénis se ferrar com toda a pujança. Peter passava a mão pelo meu peito e beliscava-me um dos mamilos enquanto que Juan lambia o outro. Por vezes os seus dentes juntava-se um pouco para me dar aquela sensação de mistura de prazer com dor e que nunca consegui muito bem resolver o que é ao certo. De qualquer maneira adoro essa sensação... Não sei quanto tempo esteve de volta dele, mas senti que também o mamilo ganhava uma tusa própria. Nos entretanto Derek chupava o meu quinto membro entretento-se com prepúcio, por eu não ser circuncidado, dando uns beliscões pequenos com os dentes que davam a mesma sensação de prazer da junção dos dentes pelo Juan um pouco mais acima. A minha mão passava terna¬mente pela cabeça do porto-riquenho mantendo-o bem junto ao meu corpo e a mão de Peter ainda me passava pelo ânus a estimular os músculos dos esfícteres.
Juan levantou um pouco a cabeça fechando os olhos e abrindo a boca com as sensações que Derek lhe oferecia. Ele como um servente de qualidade não deixava de ir atendendo os clientes que tinha passando com as mãos pelos paus masturbando-os mais um pouco ou pela base do pénis a massajar um pouco a zona. Juan empurrou a minha cabeça para baixo enquanto abria mais as pernas e ao mesmo tempo que Derek lhe mamava o pau, eu lhe mamava o ânus. A ponta da minha língua passava por aquele buraquinho como se estivesse a tocar num ponto quente, muito levemente e logo a seguir uma grande lambidela da base do pau até mais acima do big hole. Os meus dentes também eram usados para lhe excitar tudo aquilo.
A este momento já Derek se achava de gatas com Peter a mamar-lhe o ânus e a preparar-se para lhe oferecer uma penetração.
Eu cuspia no ânus de Juan para lubrificar e também para com o impacto da cuspidela dar-lhe sensações de prazer. O buraco ia abrindo e fechando num compasso de caminho a um futuro orgasmo. Até mesmo a minha língua se não cansava de trabalhar e de meter-se por onde podia meter e tocar com a suavidade de uma longa lambidela ou com a provocação de umas cócegas de toques rápidos. A cada cuspidela mais aberto ele ficava e mais provocante me parecia toda aquela imagem que olhava de baixo. Por vezes passava a mão pelo pénis de Derek que estava bem teso e via-o já a ser penetrado por Peter. Juan parecia querer chorar com o que nós dois lhe fazíamos.
Com o passar do tempo a tentação revelou-se incapaz de ser combatida e ergui a minha arma ao punho para a fazer entrar no ânus deste latino que cada vez mais o tentava abrir afastando as nádegas. Depois de uma primeira entrada deixei que o meu pau visse todo o espaço que tinha no interior antes de roçar por todas aquelas paredes musculosas cheias de nervos ligados ao prazer. Tirei-o para fora e voltei a penetrar e voltei a tirar. Como longas investidas de uma espada no ventre de um inimigo. O seu ânus acolhia cada investida minha com uma mistura de quente acolhedor e força em apertar a entrada e lhe dificultar a entrada. Eu ardia cada vez mais com tudo aquilo e as investidas não perdiam a intensidade mas são saía daquela casa tanta vez e buscava o interior mais profundo.
Como me era possível ainda o agarrar pelo corpo beliscava os mamilos e o chegava a elevar pelos ombros. Derek não se cansava de mamar aquele pau com a sua boquinha apertando-se e sugado a glande vermelha do sangue da tesão que Juan sentia.
Derek propôs que eu me sentasse com o Peter à minha frente de forma a os nossos mastros poderem ser juntos numa mesma mão. Peter e eu voltámos a beijar-nos e Juan batia-nos ao mesmo tempo. O gajo das tatuagens afastou-nos aos dois e beijou violenta-mente cada um de nós antes de se pôr no meio e fazer entrar as duas vergas no seu interior. Sentir aquele prostituto em dia de folga junto a mim e de um outro a fazer-se penetrar por nós dois foi indescritível, uma espécie de Olimpo de prazer.
Juan também se juntou à festa a ser mamado pelo gajo que figurava no meio da cena. O escorpião que Derek tinha tatuado na virilha apontava para um mastro bem teso que, feito caixinha de dar e receber tesão, a guardava naquele apêndice bem feitinho toda a potência do acto que juntávamos naquela cena.
No que me toca fechava os olhos e sentia que mil estrelas se pegavam á minha pele queimando-me cada terminal nervoso. A fúria da pujança das investidas do nosso centro de mesa eram cada vez mais provocantes e eu disposto a ceder da minha força masculina para lhe dar tudo o que quisesse. Havia muitos minutos que durara a minha vida até então, mas aqueles pareceram-me dos mais intensos. Tinha diante de mim um leão e um jaguar a pedirem prazer.
As minhas forças eram todas testosterona feita e injectada no meu pau com a potência de um cavaleiro em luta pela amada. Não havia paixão, mas um sentimento da maior pujança carnal a elevar-nos pelas escadas celestiais até aos píncaros do possível de sentir. Maior intensidade não sentíamos porque se tal nos acontecesse talvez morressemos de algo que o nosso cérebro não podia processar e os nossos canhões investir. A dureza do meu era um diamante diante de uma estátua erecta que passavam pelo canal de constrição.
Peter estava quase a vir-se e Derek saíu de cima dele e Juan ofereceu-lhe o seu cu para que se viesse nele. E Derek me oferecia a sua boca para continuar o serviço de folia oral. Todo o vinho em que se convertia o meu suor aumentava a tesão e a embriaguez do meu espírito pronto a deixar esta face terrena e visitar uma outra mais vertiginosa. Peter veio-se como eu cuspira para aquele buraco que se abria e fechava de contentamento pelo que lhe faziam. Depois de Peter fui eu a vir-me na cara de Derek que não se fez rogado para fazer roçar o seu pénis nas nádegas húmidas de Juan e ele mesmo molhadinho do sémen de Peter se vir. Por fim por todos levantámos Juan pelos braços e metíamos os dedos no cú e o masturbávamos até ele chegar ao orgasmo.

A lembrar mais um aniversário


A verdade é que assim como eu escrevo e gosto que as pessoas comentem o que escrevo (o bem e o mal) assim também me sinto na obrigação de lembrar outras pessoas no dia do seu aniversário. Tal como aconteceu com Al Berto, coloco agora um post it com o aniversário de Virginia Woolf, nascida a 25 de Jaaneiro de 1882 em Londre e morre a 28 de Março de 1941 suicidando-se no rio Ouse. Entre as várias obras que poderia escolher dela seleccionei a sua carta de despedida:
"Querido,
Tenho certeza de estar a ficar novamente louca. Sinto que não vamos conseguir passar por novos tempos difíceis. E não quero revivê-los. Começo a escutar vozes e não me consigo concentrar. Portanto, estou a fazer o que me parece ser o melhor a fazer-se. Deste-me muitas possibilidades de ser feliz. Estiveste presente como nenhum outro. Não creio que duas pessoas possam ser felizes convivendo com esta doença terrível. Não consigo mais lutar. Sei que estou a tirar um peso das tuas costas, pois, sem mim, poderás trabalhar. E vais, eu sei. Repara, não consigo sequer escrever. Nem ler. Enfim, o que quero dizer é que é a ti que eu devo toda minha felicidade. Foste bom para mim, como ninguém poderia ter sido. Eu queria dizer isto - todos sabem. Se alguém me pudesse salvar, esse alguém serias tu. Tudo se foi para mim mas o que ficará é a certeza da tua bondade, sem igual. Não posso atrapalhar tua vida. Não mais. Não acredito que duas pessoas podessem ter sido tão felizes quanto nós o fomos.V."

Friday, January 15, 2010

mais um pouco do seguimento erótico

À porta da casa de Simon esperava-nos uma limu­sine de cor branca e pelo vidro escurecido que fora aberto um rapaz dos seus trinta e cinco anos mostrou o seu branco sorriso.
- Estão para se demorar? Ainda tenho de ir buscar mais quatro pessoas a suas casas.
Apressámo-nos a entrar e fomo-nos sentar junto ao dono daquele carro. Ele disse-nos que éramos os que ficavam mais em caminho de ir buscar, que não gostava de andar por aí a passear a sua “banheira” pela localidade. Eu e Simons achámos que seria fan­tástico passear pelas ruas da cidade com aquele mag­nífico carro.
- De maneira nenhuma. Como andam as pessoas a conduzir... prefiro andar com ele apenas em ruas fora da cidade. Um pouco de champanhe?
Um pequeno alçapão foi aberto para exibir um balde de gelo com duas garrafas de champanhe e co­pos vários no meio do gelo. Disse-nos ele que gostava de tratar bem os seus convidados, em especial os que não o conheciam. O seu nome era Jason. Vestia um pequeno colete branco de linho com alguns frutos pintados e um fato de banho amarelo e verde. Reparei ainda quando se inclinou para o champanhe que tinha uma tatuagem de um dragão na omoplata. Como ele nos disse, as sua casa apenas servia para dormir, fazer festas e pouco mais. Em especial nos tempos de ve­rão. Todo o resto do tempo servia-se de uma outra casa mais modesta e mais prática que aquela. Em breve ligaria para um outro rapaz a dizer que chegaríamos a ir buscá-lo. Meio dito, meio feito. A sua casa era junto à praia com vista para o mar. tratava-se de Brian, um rapaz porto-riquenho com aspecto de rebelde actor de filmes pornográficos. Tinha o cabelo um pouco curto uma pêra no queixo aparada rente. O seu braço direito estava preenchido com algumas tatuagens de flocos de neve e nas costas se desenhavam umas chamas pele bastante bronzeada e no pescoço um fio com alguns dentes de tubarão. Apenas trazia vestido um pareo havaiano, por baixo dele não tinha nada. Com ele vinha também um rapaz bem interessante dos seus vinte e poucos anos, com ar de colegial, não completamente certinho, mas que se via ser pés assentes na terra e ao mesmo tempo alguém que gostava de viver enquanto era vivo. Cabelo castanho, calções de ganga bem pequenos e curtinhos, por cima vinha apenas levando o creme bronzeador, mostrando-nos que apesar de não ser frequentador diário do ginásio, não se desleixava.
Dos dois que estavam a entrar, Brian era, como bem se pode supor, o mais atrevido dos dois, pois além de muito provocante o seu trajar, que por vezes exibiria uma perna bem esculpida, tal como uma mu­lher elegante mostra pelo seu vestido de gala uma elegante coxa. Brian fez questão de ao entrar quase roçar com a anca nua pela nossa face. Deu para ver que ele teria mais tatuagens pelo corpo mas não per­cebi o que eram.
Jason mandou o carro seguir. Se antes fora difícil conter-me, agora muito menos e dei a entender de um modo discreto que algo me crescia entre as pernas. Ele sorriu e deu-me a entender que a ele acontecia o mesmo.
A seguir entrou mais um rapaz da minha idade lourinho que dava pelo nome de Alex. Nascera no Ca­nadá e viera para ali à procura de um trabalho na área do espectáculo. Trabalhava agora como animador de um bar. A pele era clara e cabelo à escovinha, olhar furtivo como que a perceber constantemente quais se­riam as suas presas, ou se estava antes a ser caçado. Era um bicho que nascera no mato e que viera para o mundo citadino à procura do Apolo que havia em si e descobrira que o tinha e que poderia aproveitar-se dis­so. Notava-se que era rico e apenas trazia um fato de banho grande, mas como certas embalagens de ali­mentos: de abertura fácil, era só puxar.
A última pessoa a entrar na limusine foi um jovem com cerca de trinta anos cabelo rapado, t-shirt de mangas cavas roxa e uns calções verde tropa. De to­dos os que estávamos no interior era ele o mais vesti­do.
- Se soubesse que viriam já todos aprontados para a festa avançada, eu teria entrado neste carrinho sem roupa para todos os paparazzis que me têm andado a cercar.
- Desde que participaste naquele épico nunca mais tiveste sossego.
- Já não posso andar na rua como vocês, o que muito me desagrada.
- Se eu fosse a ti, - disse Jason – não me importa­va e andava como queria.
- E depois via-me todos os dias a ser assediado com fotos em todas as revistas. Prefiro um pouco mais de privacidade.
- Soubeste que o Marc não quis vir por causa do novo namorado dele?
- Sim, agora é rapaz certinho, como se um antigo prostituto profissional pudesse virar monogâmico de um momento para o outro.
Fui me apercebendo que enquanto a conversa en­tre Jason e Ian decorria, Brian foi-me mostrando a mim e a Simon um esboço de sorriso e disfarçada­mente nos deu a entender que se estava a entusiasmar. Segredou algo a Adam que fez com que ele sorrisse também.
- Não façam cerimónia com o champanhe, nos meus aposentos já sabem que estão em casa.
O quebra gelo de Jason funcionara perfeitamente. O primeiro a pôr-se mais à vontade foi Ian, que apesar de ser o mais vestido, seria o primeiro a ficar despido, debaixo dos calções não trazia nada vestido e o seu mastro já se elevava à maré de rapazes que estavam naquele compartimento. Brian levantou-se do banco em frente ao meu e touxe-me um beijo quente e Adam juntou-se ao seu traseiro. O anfitrião também já se ti­nha despido e começara a beijar Ian e a exibir o seu traseiro a Simon que lhe beijava as nádegas. Já se ti­nha livrado das suas calças e eu apalpava-lhe a coxa por dentro do fato de banho para me apoderar de todo o seu interior.
Simon estava completamente enebriado pelo champanhe e pela diversão. Desapertou o fato de ba­nho para que eu lho tirasse, mostrando a todos na po­sição de gatas em que ele estava a curva do seu rabo. A ele se pegou a língua de Ian e as suas palmas abar­cavam os músculos traseiros. Eu colei-me à sua ver­ga, perfeitinha, com a ponta descoberta. Parecia ela um triângulo de toblerone, daqueles que se comem de uma só vez. Ian abriu as pernas e eu deixei que o meu corpo passasse pelo meio deles os dois e a minha mão deslizou para o pioneiro dos pénis da limusine. O cor­po de Simon contorcia-se todo do êxtase que os dois lhe fazíamos, Ian, como uma verdadeira estrela mos­trava toda a sua potência, fazia entrar o seu pau pelo ânus de Simon enquando eu e ele nos beijávamos.
Ian tinha um piercing num dos mamilos que era por vezes motivo de brincadeira de Brian. Brian en­tretinha-se com Adam e Jason com Alex. Os olhares dos quatro iam e vinha entre os diferentes grupos.
A certa altura Simon saiu de onde estava e voltou a dar-me o seu pau a lamber. Iam levantava-me a ba­cia para cima apresentando à sua boca faminta o mo­tivo da fome a saborear em banquete próprio enquan­to eu também me alimentada de Simon. O dono da casa onde estava pegou no resto do seu copo e verteu-o pela barriga. O alcoólico líquido foi escorrendo pela barriga bem definira atravessando os seus vales em direcção ao monte Evereste que era no momento a escada dos deuses até ao Olimpo celeste da minha boca. O gosto do champanhe fez-me ficar ainda mais doido, assim como a empresa de Ian com o seu pau no meu ânus. Ian agora mamava Simon enquanto me fodia, provando dele agora a fonte de Baco, aquele suave gosto em pau gelado.
Jason depois de ter dado uma primeira prova a Ian Entreteve-se logo com Alex, o dançarino do bar que tinha um corpo bastante elástico em virtude dos nú­meros ginásticos que fazia em palco. No banco opos­to ao que eu e os outros dois estávamos Alex era montado por Jason numa espécie de missionário que Alex praticamente se mamava a si mesmo. Por vezes olhava para ele espantado mas o meu prazer era tão grande que depressa a minha vista era turva pelo que de agradável me faziam.
No meio da cabine estava Brian que ia passando carícias por todos os que ali estavam sentado em cima de Adam. Este rapaz heroicamente de joelhos emproa­va uma verga de comprimento avantajado e que mesmo não sendo muito grossa, era na verdade muito dura e de aspecto atrevido. Brian por vezes ajoe­lhava-se também, outras vezes sentava-se e ia ro­dando para oferecer alguns préstimos adicionais a toda aquela companhia.
O carro há um pouco que tinha parado mas nós continuávamos entretidos. Jason foi então trazido para o centro da cabine da limusine, tal como ficara acertado entre nós para receber todo aquele leite que jorraria em breve das pipas daqueles mancebos. To­dos nos cercámos dele com as pilas à mostra mastur­bando-nos uns aos outros, alguns de nós ainda apalpa­vam os cús dos vizinhos assim como os tomates e Ja­son ia dando uma mãozinha a toda a gente.
Brian enfiava-me um dedo no cú enquanto me dava ao trabalho de mão e por vezes mordiscava-me o mamilo. Sem que conseguisse aguentar-me mais sol­tei um gemido largando-me ao orgásmo. Naquele pe­queno instante tudo me pareceu repentino e quase violento, a forma como me agarravam e fodiam, o próprio prazer que sentia era como se estivesse numa viagem de foguetão e apanhasse com aquele orgasmo de chapa na cara. Já não tinha certezas de onde me encontrava nem de para onde me tinham levado.
Ian estava a ser fodido pelo Jason quando se veio para cima da barriga dele e quase ao mesmo tempo Alex vinha-se também para a cara do anfitrião. Um pouco depois ajudei Brian a vir-se e Ian masturbou Adam e Simon e por fim todos ajudámos Jason a vir-se sem que isso fosse muito custoso. As nossas mãos passaram pela barriga de Jason que ainda tinha tusa mas estava caansado. E Brian ainda juntou as suas mãos no pénis dele molhado com o leitinho de todos.
É verdade que estávamos um pouco desalinhados, mas dentro em breve nos compusemos e saímos para a casa de Jason. Este, em vez de sair connosco, foi conduzido pelo motorista para as traseiras onde toma­ria um banho antes de se apresentar na festa.

Monday, January 11, 2010

corpo

Em lembrança do aniversário de al berto, poeta português nascido 11 de Janeiro de 1948 em Coimbra e faleceu a 13 de Junho de 1997. Poeta relativamente pouco conhecido mas cuja poesia eu gosto muito.
A quem ache bem aqui vai um poema servido com um copo de vinho do porto



que te seja leve o peso das estrelas
e de tua boca irrompa a inocência nua
dum lírio cujo caule se estende e
ramifica para lá dos alicerces da casa

abre a janela debruça-te
deixa que o mar inunde os órgãos do corpo
espalha lume na ponta dos dedos e toca
ao de leve aquilo que deve ser preservado

mas olho para as mãos e leio
o que o vento norte escreveu sobre as dunas

levanto-me do fundo de ti humilde lama
e num soluço da respiração sei que estou vivo
sou o centro sísmico do mundo

Al Berto, in 'A Noite Progride Puxada à Sirga'

Monday, January 04, 2010

sei de todas as coisas
que na alma me afligem
e de todos os fantasmas
e quimeras que me seguem
em todo o meu caminho

quanto mais eu sinta
quanto mais eu possa
sentir tudo em cima
desta mesma pessoa
mais eu vivo em mim

e se para sentir eu
a viver tenho de sofrer
pois que sofra de amar
pois a amar eu sinto
a amar sofro também
como todas as pessoas