Monday, November 30, 2009

Outonal


se sente hoje o frio mais profundo
em cada poro no ainda outono
no tempo ainda razoável
a lembrar-nos a vinda de mais
intolerável situação
hoje se sente ainda mais
as crostas rugosas e incertas
das cascas das árvores
a sua aspereza e o seu dormir
se sentem mais as folhas caídas
apodrecendo nas sarjetas
não mais amarelas ou roxas
mas castanhas quase negro
da morte mecrótica
hoje se sente muito melhor
a neve que começa a cair
e dela nos não lembrámos
e dos seus cristais que ferem
a nossa pele e o nosso coração
e ao tocarmos o tronco da árvore
pelo gelo a ele nos colamos
e mais frio sentimos
sem no inverno nos vermos
hoje sentimos muito melhor
esse aconchego do calor
de uma fogueira que nos aproxima
hoje, tal como ontem é dia
é momento de te ver perto de mim
mais que nunca mesmo com frio
algo ainda não gelou
como o quente chá
hoje sentido mais que ontem
a idade também não gelou
que as mãos se enrugam
quais valas da terra a arar
no outono se sente no campo
um tempo de azáfama em preparo
do frio gelado que aí vem
qual formiga atarefada
até ao dia que se fecha em casa
mas hoje mais que nunca há algo
mais que sempre grande e a crescer
algo que o outonal tempo não muda
algo que para sempre dura...

Thursday, November 26, 2009

Publicidade hummmmmmm

Além das estratégias para conseguir que as pessoas comprem mais no Natal como seja enfeitar as lojas com luzinhas, anúncios com o Pai Natal, ect ect.
o mundo da publicidade é na verdade bem particular. Vejamos o caso de uma campanha publicitária de um site de compra de produtos de marca branca alemão Fleggaard. Músiquinha a rigor para puxar uma lágrima no canto do olho e depois a meter uma 'ladies' a cantar... simplesmente divinal. o skip até nos passa ao lado

Escolha interessante... it's a gaychoice

Monday, November 23, 2009

O Natal está a caminho. a verdade é que já tenho visto as árvores enfeitadas nos centros comerciais e tenho estado completamente enjoado com isso e nem em Dezembro estamos. Para gozo da situação aqui vai uma prendinha para quem se quer rir um pouco com alguns hits que marcaram o ano de 2009 ao nível da pop... é verdade, eu seleccionei as versões mais rápidas, isto do natal é sempre a correr e há muitas prendinhas para dar. Já agora quem quiser que envie também algumas coisas idênticas de outros estilos.
This is a GayChoice

Boom Boom Pow - Black Eye Peas


Poker Face - Lady GaGa


I Gotta Feelin - Black Eye Peas



Ppaparazzi - Lady GaGa


Hot' N' Cold - Kate Perry


Single Ladies (Put a Ring On It) - Beyonce


4 Minutes - Madonna feat. Timbaland, Justin Timberlake


Circus - Britney Spears


Broken Strings - James Morrison ft Nelly Furtado


American Boy - Estelle ft Kanye West


The Fear - Lily Allen

Wednesday, November 18, 2009

Num vídeo... ups

A verdade é que a fama levanta sempre alguns problemas e a exposição via net é apenas um deles. Se existem aqueles que a utilizam para se fazerem conhecidos ou se manterem na berra, no último grito, outras pessoas notam que esse mesmo meio de comunicação é um facto para as deixar mais acabrunhadas...
É o que se passa com Enrique Iglesias que, segundo o Correio da Manhã, viu ser espalhado pela net um videoclip seu que havia sido proibido. Este facto deve-se à sua aparição de modo um tanto ou quanto sensual, diria mesmo ousado. Segundo o jornal há uma classificação de erótico pelo facto de aparecer nu e chegar a ter gestos eróticos com uma actriz porno.
Comentários de parte, a verdade é que este artista ainda jovem com uma música que é um cover de uma música de Bruce Springsteen, conseguiu arrecadar para junto de si mais uns quantos fãs (homens e mulheres) que o apreciaram - eu diria, comeram com os olhos - o seu corpo exibido de forma lânguida e até mesmo luxuriosa.
O vídeo chegou mesmo a ser proibido pela mtv... muito puros e castos eles são... bom, só me resta dizer para que o vejam e façam o vosso comentário. O meu comentário pessoal é de que se em vez de uma actriz fosse um actor, muito mais tinta correria pelas revista e notícias cor-de-rosa; mas eu preferiria lololololol

Tuesday, November 17, 2009

um conto como ha muito não fazia - erótico

Ainda ontem numa viagem de comboio me deparei com um rapaz bem bonito cujo olhar me cativou. Sim, é verdade que ele era bonito, mas não me preocupei com o facto de a minha “mirada” o incomodar, o que me foi revelado pelo constante remexer do corpo no banco. Durante esta viagem não pude deixar de pensar nas incríveis fantasias que todos nós temos e criamos com as pessoas à nossa volta e que dão a volta ao nosso quinto membro. Sim, como as mulheres dizem e muito bem, muitas vezes pensamos mais com a nossa cabeça de baixo que com a de cima. De qualquer maneira não deixam esses pensamentos de ser um tanto ou quanto interessantes.
Este rapaz, cujo porte poderia ter os seus vinte e sete anos, cabelo cortado curtinho com as pontas um pouco clareadas e penteadas em feitio rebelde. Olhava eu para aqueles olhos verdes cor de relva na qual o deitaria, e para a sua profunda timidez. Percebi, no instante em que reparei que estava sentado quase à minha frente, que a viagem de regresso a casa teria o seu ponto de interesse. Vestia ele umas calças de ganga claras com duas manchas gastas pouco acima dos joelhos, espaço mais que suficiente para ver que as pernas se apresentavam sem pêlos e que uma mão poderia caber e fazer uma viagem até um ponto mais acima. Por cima uma sweat justa no peito. Um amigo meu diria que o pó é pó e as cinzas cinzas, mas o que é uma bonita camisa sem um belo peito dentro. Bem justa ela se mostrava a ponto de me aperceber que os mamilos estavam rijos... não sei se seria da minha insistência, ou da minha vontade em o ver desejar-me. A verdade é que aqueles pontinhos bem carnudos elevavam um pouco o fino tecido dando vontade de os apertar, lamber e com eles brincar. Também os peitos tinham o seu ar de interessante: estavam fortalecidos, possivelmente da enorme quantidade de horas no ginásio, ou então de um trabalho muito corporal onde a força é exigida (que bem me saberia um pedreiro ou um militar). De qualquer maneira o rapaz tinha o tronco como que feito com as linhas adequadas. O meu desejo era tirar-lhe a sweat para revelar a bem definida barriga com os abdominais a revelarem-se em chocolatinho. Como a puxaria para trás do pescoço e o faria posar nos bancos desta carruagem para a minha máquina fotográfica. As pernas estariam bem abertas, as mãos a passarem pelo peito, o olhar malandro a fitar-me na câmara. Um montinho se aperceberia junto do botão das calças aberto, como se algo estivesse para sair para fora, algo bem duro e muito provocador. Pelo botão aberto das calças se veria aparecerem umas cuecas de licra, pretas, justas, bem modeladas ao que lá dentro se acharia, neste momento já desperto... lhe daria um momento para que nas calmas tirasse as calças com toda a sensualidade. Baixou os jeans mostrando a curvatura das nádegas. Esses músculos rijinhos, bonitos, a sobressair das cuecas ck escuras. Neste momento já estava bem entesado e não me rogava a fotografar o rapaz com as minhas calças abertas e o tronco nu. Via que toda a carruagem se enchia de cheiros voluptuosos a seda, chocolate, a frutas, canela, folha de tabaco... o revisor, homem dos seus trinta e dois, com o porte de quem nunca deixou de correr pela praia com os músculos do peito a subir e descer com as passadas, mostrou-se e largou pelo fecho das calças o seu pénis possante. O rapaz que fotografava estava neste momento bem teso. Agarrou-se a um dos manípulos que caíam do tecto para que ía a pé e largou o seu corpo à espera que alguém lhe tirasse o resto da sua roupa e revelasse a sua enorme nudez exposta ao expoente máximo da tesão.
Assim tinha eu este deus exemplar na arte da excitação corporal, um ícone único do que pode um conjunto de hormonas provocar. Assim o tinha eu exposto como que num lugar de tortura para o despir contra a sua vontade, agitando o seu corpo com as palmadas do revisor. Não teria ele bilhete e a multa por tal acção era a subjugação. Ele não se fazia rogado... a sua boca se abria para o revisor e para mim. Assim era a sua dedicação.
O revisor fez-me sinal para que continuasse a fotografar tudo. Registei como ele metia o pau na boca do rapaz e lhe dava palmadas no traseiro e passava o dedo pela passagem proibida pelos textos sagrados. A tudo isto o rapaz gemia de prazer e eu continuava em excitação exponencial. Nunca percebi muito de matemática, mas de excitação um bocado e a verdade é que a tinha no limite quase máximo do prazer. O revisor pegou-me nos braços e o rapaz me tirou as calças e a roupa interior. De seguida ele pegou-me nas pernas e enquanto o revisor me sustinha nos fortes bíceps, ele me enfiava o seu pau. Estava em completa suspensão motivada pelo que podem dois másculos corpos fazer a um outro completamente entesados.
Não sei quanto tempo estive nesta posição, senão apenas que me achei em delírio e passei para cima do revisor que entretanto já se encontrava sentado num dos bancos. Eu nada via, tudo sentia, os meus olhos se fechavam para sentir bem profundamente o que me faziam, a boca se abria para o pau do rapaz e para o seu cu, a minha língua deslizava como os carris deste comboio entre o ânus dele e a sua verga que bem erecta se achava, as minhas mãos apertavam mamilos dos dois. O revisor saiu de dentro de mim para entrar no rapaz que não arranjara bilhete. Este, não contente com a sua entrega a este homem metia a sua boca na minha cabeça de baixo. Sim, é verdade, apenas estava a pensar com esta cabeça, perdoem-me este pecado, mas com dois homens assim quem resistiria...
Bem fundo ele enfiava, e bem ardente o outro mamava. E os cus se abriam à mais pura luxúria para deleite da nossa excitação. Como diria o N. caralhos me fodam que deles bem preciso... ah! Como tudo aquilo me despertava os mais profundos sentidos. Uma boa hora estivemos naqueles provocantes jogos de entra e sai, de mama e deixa-me mamar, de foder e ser fodido... como me sabia a doce laranja a escorrer na pele o suor do revisor e a morangos o suor do rapaz. Uma mistura ácida e doce, provocante e excitante, picante e suave... Como me sabia bem sentir aquela pressão enorme a querer sair, ali, junto à base do pénis, aquela zona que aperta e atinge a máxima da excitação. Como quero eu sentir o pau destes dois a incharem muito na provocante quase chegada do pico do prazer.
Um fauno com um corno de delícias derramaria um suave leite sobre o meu peito, leite de homem feito, leite de vida a escoar, leite sinal puro de luxúria. Algo que apenas é percebido pelos membros masculinos, esculpidos nas entranhas das memórias do pecado... Derramam eles o leite da abundância, o leite do que pode ser feito entre nós três e dos nossos tesos demónios que assaltam os nossos tomates. Como gosto eu de tudo isto... Por fim acaba-se por dar um beijo de despedida no momento em que tenho de sair na próxima paragem...

t.A.T.u.



Pois é... já muito se disse sobre esta dupla de meninas russas. Que eram lésbicas, que não eram e que as suas demonstrações eram apenas golpes de marqueting, que eram e uma delas andava numa de andar com rapazes... enfim... um role de histórias que não me demorarei a explicar ou a colocar a minha opinião sobre o assunto. de qualquer maneira devo informar os visitantes deste blog que estas meninas têm um novo álbum cujo single é o que vos apresento e que não deixo de referir que não deixa de ter a sua polémica pelas histórias que já se fizeram delas.
Apreciem os momentos, se gostarem...

Sunday, November 01, 2009

Neste cabaré - um manifesto?!

Declaro aberto o life cabaré...

O mestre de cerimónias abres o conjunto de números e por nós desfilam figuras mais ou menos vestidas, mais ou menos sensuais. Desfila um conjunto de desejos e de poucas vergonhas que assumimos gostar naquele espaço mas que cá fora é um recanto escondido de nós mesmos. Que escondemos nós dos outros? Que monstros temos nós presos numa jaula prontos a serem largados quando temos as condições adequadas para o fazer.
O sapato de salto alto é calçado no pé da menina ou do homem que se veste de mulher; as lantejolas são o prato principal à mistura com os sete pecados mortais: gula, avareza, preguiça, soberba, ira, luxúria e inveja, tudo bem recheado das maiores delícias que nos percorre a fantasia. O holofote aponta o palco, a mulher de lábios sensuais tange a sua língua, o corpo da mulher mortífera se apega ao chicote e à arma de tortura, o preto é o seu vestir. A cortina vermelha agita-se. Os homens na sala conversam, alguns são marinheiros de passagem, um deles vai-se casar no dia a seguir, um outro gosta de homens mas esconde-se atrás do pudor, um outro é bem rico mas completamente sovina e não se dá ao prazer de largar uma nota para uma das meninas, um outro olha para as pontas perdidas da sua alma e pensa que se calhar o inferno é bem mais divertido que o céu. Se calhar todos nós temos um pouco de cada uma destas figurinhas, se calhar somos todos como estranhas criaturas de um mundo muito imperfeito tentando arranjar meios para nos sentirmos melhores.
Esta descrição deveu-se a uma ida ao teatro ontem a um número de Cabaré, que além do teor sexual muito explícito, tinha a sua ponta de divertido em alguns números. Tudo maquilhado com a mais fina purpurina e enfeitado com os batons mais sensuais que despertam em nós as fantasias que nunca imaginamos. Depois, na rua, após vários copos será visível a bebedeira de uns, a ressaca de outros, ou mesmo a partilha de um abraço em busca de um quarto próximo. Hoje, como sempre, os nossos instintos deixam-nos isso mesmo atrás: quando não os conseguimos suster rebentam com todas as portas até que chegam ao seu espásmico destino e ficam-se como uma felicidade já passada que se retém como a água nas palmas das mãos. Quando os agarramos eles transformam-se, em vez de nos deixar vazios proporcionam-nos a forma de nos deliciarmos com o mundo mais fortemente, de sobrevivermos e de explorarmos o nosso ego. Parece que tudo isto é uma lição de moral, talvez seja, não sei... mas uma lição de moral que é um pouco invulgar, uma vez que não sustento que nos abstenhamos destas delícias ou mesmo dos pecados que nos confundem a alma, mas simplesmente que vivamos com eles e não por eles. Defendo que vivamos, se possível em todas as delícias, com todas as riquezas, com toda a luxúria, sexo, diversão, jóias, mas que acima de tudo, todas essas coisas nos sirvam para fazer felizes e não para nos dar uma ilusão de felicidade, façamos da vida um cabaré permanente com toda a agitação e ar quente no ar, alguma coisa forte, sexual, potente onde a energia da noite nunca se esgota... faço votos disso!