Tuesday, February 21, 2006

mais uma dark night


é noite
o espaço que ocupo é preenchido pela peda que exite em mim. o meu coração inflama e o meu rosto preenche-se de vida. a catedral onde me encontro é alegrada com o som do meu despertar. a maldição, que o meu amor por ti causou em mim, atinge o seu climax e deixo o estado letárgido para abrir as minhas asas ao céu desta nossa cidade.
as minhas mãos contraem-se e os meus olhos ganham cor. desperto do sono de um dia inteiro de sol para saudar a lua cheia em todo o seu esplendor. sinto uma enorme moleza e os músculos ainda não reagem. é momento de acordar...
é noite
os fantasmas do nosso passado velam o nosso sono enquanto o sangue flui novamente no meu corpo. as minhas asas negras soltam-se e o meu corpo cai do tecto da catedral em direcção ao chão. o ar influi na membrana das asas que me farão voar para o céu da cidade nocturna.
é noite
um pássaro negro viaja por entre os prédios abandonados da cidade procurando por ti. ouve-se um grito meu... chamo por ti mas apenas ouço silêncio. pouso no cimo de um rochedo. olho o horizonte. para onde te levaram? alguém tirou o meu amor de mim e o levou para bem longe.
é noite
na minha lisa pele escorre um suor de raiva e enquanto me preparo para voltar a voar uma mão posa nas minhas costas e beija-me a face. os teus olhos estão sem cor... a tua pele pálida e a tua voz, que soa no meu interior, despe-me completamente. as tuas unhas fazem em frarrapos as minhas vestes até que toda a minha pele fica vestida com o reflexo pálido do luar.
é noite
um beijo... a tua boca tenta chegar ao meu pescoço enquanto eu permito que avances na minha privacidade. os teus dentes cravam-se na minha pele e, de imediato sinto um forte desejo de te possuir como nunca te possui. tu acabas por mandar um forte grito de repulsa ao provares o meu sangue e eu avanço para ti. desejo-te
é noite
um homem que apenas era homem volta sozinho à sua catedral esperando que a noite volte novamente. as horas passam e em breve chega o dia. o primeiro raio de sol faz cair em mim a sonolência da maldição que nos rogaram e adormeço novamente na pedra de que sou feito.

Monday, February 20, 2006

dias negrentos

O Anjo Negro -
Chegou a altura de ter que te abandonar e deixar o teu corpo arrefecer sem mim.
O nosso castelo está a ganhar luz, não posso mais ficar aqui, tenho que sair ainda dentro desta escuridão criada por nós!
Tornei-me num anjo, no teu anjo, aquele que te protegeu, mas agora tenho que ser aquele que vai desaparecer com a Lua, numa fusão idêntica à dos nossos corpos que se fundiram nesta noite fria, escura, mas de muito amor!
O teu corpo está gélido, como nunca, no teu pescoço ficou a minha marca eterna, mas a marca principal, essa, deixei na tua alma que é agora não só tua, como minha, como nossa!
Os teus lábios ainda estão da cor de uma rosa vermelha como aquela que te deixei aí ao lado, para ti amor, porque sim, vais acordar!
Desço a nossa torre e sinto algo a escorrer pela minha cara, nasceu nos meus olhos e está agora a morrer nos meus lábios, tem um gosto salgado e me enche de tristeza e saudade!
Não estarei eu a perder-te?
Mas assim a Lua me comanda, é ela que me chama, não posso acordar contigo muito menos presenciar o nascer do sol, é o preço da nossa eternidade!
Jamais poderemos ver o nascer do sul juntos como outrora fizemos, mas meu anjinho, ao cair da noite, cá estarei para unir o nosso sangue, os nossos corpos, o nosso amor, jamais te deixarei acordar deste sonho, um sonho nosso que vive eterno, um sonho nosso que vive alimentando um amor na escuridão imortal! do blog do alex ao que respondi:

o meu castelo está negro, de pedras húmidas do teu, do meu, do nosso suor enquanto o meu sangue me escorre do corpo. o meu corpo está gélido como dizes. o beijo que me deste provocou a minha queda e não mais eterna será a minha alma. a minha pele endurece e o meu corpo gela ainda mais. deixo de ter sangue enquando me beijas e o meu corpo muda. para mim apenas exitirá a noite depois desse beijo; de dia sou pedra mirando o horizonte à espera que a lua volte e o meu corpo pétreo ganhe novamente vida desta minha mortalidade eterna como gárgula da tua catedral onde se passeiam espectros de uma era que não é mais, nessa tua catedral mais fria que o meu, nosso coração após esse teu beijo. caí do limbo, arranquei de mim essa condição de anjo e abandonei-me a ti

Friday, February 17, 2006

os pensamentos são como facas, rasgam a nossa mente e levam-nos a parar tudo, modelam a nossa mente. por sentimentos anjos caem do céu; por sentimentos pessoas iludem-se; por sentimentos pessoas entram na noite dos seus dias; por sentimentos pessoas começam a chorar; por sentimentos pessoas começam a rir; por sentimentos pessoas começam a gostar, a odiar, a sentir tudo por uma outra pessoa; por sentimentos somos objectos de nós mesmos e dos nossos instintos. somos animais, somos carniceiros, somos uma mescla de pessoas e bichos com essa nossa caracteristica que nos torna unicos e nos torna animais. porque o que nos torna humanos também nos torna animais e o que nos torna animais também é em nós humano.
choro no meu interior por feridas que qualquer intelectualização não consegue explicar, sarar. como no meu âmago todo o mundo que, de sensações feito, tende para a mortalidade e para a tragédia. as lágrimas que secaram não pararam de correr e as dores que sinto não pararam de doer quando os sentidos estão vivos. paro de rir de mim. paro de rir de ti...
sou um bicho carniceiro que desceu a este mundo para se devorar a si mesmo e, no âmago das suas palavras encantar mais carne para dela se alimentar e criar nesta terra de mortos um lugar para amar.
o meu instinto aspira à caça e não é travado. a minha animalidade é incontrolável, animal eu que penso e mastigo, devoro e crio poesia... sou um cruel animal por fazer sobre pessoas ao meu lado e lhes devorar a alma, alma essa que me é entregue e com a qual movimento a minha caravela segundo o meu comando. num manifesto claramente egocêntrico, expresso a minha vontade de dominar sem que seja dominado...
um martelo podre jaz sobre a minha mesa enquanto o olho procurando nele um espírito, uma alma, um ser que não encontro em mim. devoro mil demónios para que possa viver como um anjo e respirar como um humano.
sou um bicho carniceiro... um bicho que come humanos e um bicho que ama os homens. sou um bicho envolvido por uma pele de humano com cérebro de lobo...
sou um bicho cheio de sentimentos e de dores que na noite mais escuta espera que sarem e o deixem dormir um pouco...

Tuesday, February 07, 2006

âmago

não pares de me tocar
eu sinto-me só
imobiliza-me com o teu corpo
sinto-me tão só
fala-me por favor
diz que me conheces
que não somos estranhos
e eu que me enterneces
quero-me encontrar
num mundo só meu
que ninguém possa imaginar
para não enaltecê-lo

âmago - eu quero entrar no teu âmago
âmago - eu quero entrar no teu âmago
âmago... - quero entrar

sinto enfim por ti
que não te sentes só
esconde-me por favor
como te podes sentir...
só tu tens para ti
o que eu anseio
um mundo só teu
que eu só rodeio

âmago - eu quero entrar no teu âmago
âmago - eu quero entrar no teu âmago

âmago - eu quero entrar no teu âmago
âmago - eu quero entrar no teu âmago

âmago
quero entrar no teu âmago
âmago
quero entrar
quero entrar...


projecto balla

gaychoice3.com - o chá

em coimbra sempre houve um costume na "comunidade gay" que foram as idas ao chá como o meu namorado me falou muitas vezes. acontece que nas minhas vivências os rituais do chá têm sido muito frequentes e muito diferentes dos que já existiam.
em casa do meu namorado temo-nos reunido várias vezes, com várias pessoas para literalmente tomar um ou mais chás que as minhas mãos preparam com tanto primor. podemos estar com a maior das preocupações, mas, pelo menos para mim o ritual do chá é um momento muito ritualiesco que nunca se repete em toda a nossa vida.

ontem o ruy veio tomar um chá de menta connosco e ficámos a coscuvilhar coisas acerca das nossas vidas. em resumo: uma ida à terrinha dos pais, e mais precisamente a uma discoteca, pelo ruy fez com que ele tivesse em contacto com as suas antigas paixões (todas elas femininas) que lhe perguntaram por novidades. ele apenas respondeu que tinha bastantes mas que não revelava... vai-se lá perceber porquê...
além disso o jorge falou da conversa que eu e ele tivemos na noite anterior onde lhe expliquei que a minha vida tem andado tão complicada que eu não consigo resolver todos os meus problemas de uma vez e o problema que tenho mais urgente é o dos exames (que finalmente acabem depois de amanhã), o que é natural que não lhe dê atenção.
um outro assunto de conversa que veio à baila foi o facto de o jorge ir fazer esta manhã uma sessão de esclarecimento acerca da homossexualidade. esta sessão não teria nada de extraordinário não fosse o facto de a escola onde ele foi ser dirigida por um gajo que esteve apaixonado por mim mas que eu não quis ter um relacionamento com ele.

não foi da última vez, mas numa das ultimas apareceram uns amigos nossos, também eles um casalinho (o paulo e o marco) para também andarmos na cusquice e tricotarmos mais um pouco do nosso enxoval. (não vem a propósito, mas enxoval escreve-se assim ou enchoval, há palavras que a escrita é tão complicada).

as minhas reservas de chá ainda continuam em frasquitos à espera de mais gente para saborear a minha arte de as mergulhar na água quente e fazer delas belas infusões que passam primeiro pelos nossos olhos, pelos nossos narizes, mãos e boca. para mim o beber um chá é como receber um beijo amoroso, daí que meta tambo ritual nesse acto. será que numa próxima vez nos aproveitaremos disso para uma sessão espirita...
a verdade é que os restos das folhas sempre serviram para dizer coisas...

it's a taste, it's a gaychoice
ps: tenho um conto em prepraração que daqui a um tempo mostrarei.

Sunday, February 05, 2006

gaychoice2.com - praia de mira

finalmente vou falar das minhas idas à praia de mira. mais precisamente a uma discoteca que abriu há um tempo e que a primeira vez que lá fui foi acompanhado de pessoal de viseu. já com a entrada naquele espaço senti uma coisa que não senti no open minds, bleu angel ou noutros bares em lisboa (o único que iguala a mesma sensação é o boysr'us no porto) que é a sensação de aconchego e familiaridade. assim que puz os pés naquele espaço tive a sensação que seria um espaço onde me sentiria eu, onde me sentia em casa.
dessa primeira vez conhecemos os donos do espaço e o pessoal que lá trabalha, ficando a conhecer (por uma visita guiada) todos os cantos à casa. nessa noite um dos nossos amigos estava um pouco abatido e eu não cinseguia sentir-me completamente bem com isso. não sei porque (cosidero isso um defeito) preocupo-me demasiado com as pessoas à minha volta, todas elas, procurando que fiquem com alegria. no caso desse meu amigo a coisa não deu, ele estava mesmo em baixo e não o consegui fazer levantar-se da cadeira vaca em que estava. algum tempo depois eu começava a dançar e a coisa ficou-se por aí.
na vez que fui a seguir, lembro-me que fora com o steven, com o guilherme e mais gente da rede ex-aequo, assim como o jorge. nessa noite pouca coisa me lembro que não fosse o dançar com toda a gente e passar-me repentinamente um flash pela cabeça e me lembrar que uma das pessoas que lá trabalha (e que eu já sentia que conhecia a sua cara) foi o primeiro gajo com quem tive (ou quase umas coisas antes foram coisas poucas). quando saí da discoteca fiquei quase em estado de choque com a lembraça, mas isso não impediu que me divertisse na mesma... eu e o jorge comentámos o facto de eu ter sido estado com ele e os papéis que desempenhámos. numa coisa ele concordou, eu estive na melhor das suas partes. terminámos a rir.
uma coisa que aconteceu nestas primeiras idas foi o facto de estar pouca gente e, por isso mesmo, não haver grandes engates. a gente que lá ia conhecia-se toda de coimbra e não haviam espaços (sociais) de tentar piscar o olho a gajos ou gajas. este aspecto foi-se alterando com a cada vez maior afluência, em especial nos sábados.
um outro dia que fora à vip's (não estou a ser demasiado publicitário, pois não?) tive uma sessão de dança com o guilherme, mais uns quantos, com o jorge, com o steve, o andré, ect... (já começo a baralhar as idas, lolololol). nessa ida uma coisa que aconteceu de marcante foi o facto de o ex-namorado do jorge (aquele que deveria ser meu rival) também apareceu e eles os dois tiveram uma discussão. eu tentei serenar as coisas, mas não funcionou nesse dia.
a verdade é que à excepção de uma única vez, temos lá levado sempre um estreante àquele espaço (um dia ainda vou pedir um brinde ao chefe do sítio, tipo um cafézito ou qualquer coisa... lololol)
dia de ano novo... foi uma montanha, uma avalanche de acontecimentos que já escrevi alguns deles, não escrevi o que mais tensão provocou no meu psique: eu e a minha mãe, desde que lhe disse que era gay, que temos andando a ter um relacionamento muito complicado. não só pelo facto de ser minha mãe, mas pelo facto de eu acreditar que ela semrpe esteve apaixonada por mim e reparou que o seu filho estava a deixar de seguir o caminho que ela tinha traçado para a minha vida - coisa que me irrita profundamente. nessa noite (que era suposto ter passado com a família, por ser tradição) fui passá-la com os meus amigos e diga-se que foi complicado explicar-lhe isso. mais complicado ainda foi esperar toda a noite por um telefonema dela e esperar nos dias seguintes e nada... nada... desesperar e esperar. a pessoa que verdadeiramente me ajudou e me comprrendeu e me apoiou num grande momento de desespero foi o jorge. ele arranjou as coisas para que eu fosse a casa e preparou a minha cabeça para enfrentar a minha mãe.
as minhas idas a mira poderiam deixar de ter coisas estranhas, mas a verdade é que não. sempre que eu vou àquele espaço não deixo de sentir algo de emocionante. não me lembro o dia, mas a penúltima noite que estive lá fui acompanhado pelo ruy... finalemente o namorado do guilherme veio connosco por ter ficado em coimbra. entre os vários eventos desse dia, as coisas começaram complicadas por histórias amorosas que não vale a pena escrever - pelo menos por agora, ainda se fazem sentir demasiado as coisas - conclusão, nesse dia éramos três casalinhos mais dois gajos e um monte de gente cohecida. nós os seis conheçámos a fazer o jogo do gelo, ou seja a meter um cubo de gelo na boca e a passá-lo de boca em boca. a coisa correu muito bem, nós estávamos na boa; as pessoas que estavam à nossa volta é que acharam a coisa estranha porque só viam um monte de gajos a beijar-se (grande bacanal - devem ter pensado) é que para mais nós (agora vou ser muito convencido) somos todos lindos...
enfim... para além disso, nessa noite o miguel (ex do jorge) também apareceu mas cuprimentou-me logo e eu percebi que estava bem. nessa noite contive os gestos de carinho com o jorge para que ele não se sentisse mal. a meio da noite o gui e o ruy têm um pequeno corte de relação, mas eu percebi que esse corte era uma coisa tão forçada e tão insegura que tentei fazer todos os possíveis para que voltassem a falar e a juntar-se. cá ando eu armado em cupido; mas a coisa tem funcionado.
já reconciliados, estado todos a dançar, eis que aparece vindo do nada uma personagem, que nem sequer reparei ter entrado, e me pegou no ombro e me disse uma coisa do estilo: "não me viste aqui!" completamente atordoado, não sabia o que dizer, não reconheci a pessoa em questão. depois me lembrei que era um familiar meu... foi a cena mais marada que jamais tive lá.
de ontem para hoje estive lá novamente com o jorge (para variar) e uns amigos brasileiros. entre as danças do costume e os copos que por cá passam, um gajo, sem qualquer travão olha-me fixamente e noto que me anda a engatar. a propósito desse engate tive uma conversa um pouco séria com o jorge porque por vezes coloco o meu ego à frente da nossa relação. eu bem sei que é um defeito, uma mostra de que ainda não cresci, nmas a verdade é que para alguém como eu que foi obrigado a seer criança novamente, voltar a crescer é um processo complicado.
será que a minha vontade de continuar criança é crónica? tenho de ver se arranjo um psicólogo que me esclareça.
não se passou nada de mais e mesmo quando íamos a sair passa a m+usica que de momento mais tenho curtido dançar (pouco me importa que goste ou não) "time goes back... so slowly". desta última vez que fomos à praia de mira, por acaso tive pena de não irmos mesmo até à praia, coisa que começo a meter nas minhas idas.


eu gosto do espaço e da mítica que essas idas têm para mim. gosto de lá estar com toas as pessoas que gosto, com todas as que nunca vou deixar de gostar ou começar a gostar, de todas as pessoas que lá estão e que conheço e que não conheço e com quem gostava de falar ou nada dizer... é uma coisa que mexe comigo...

it's a gaychoice...

Wednesday, February 01, 2006

gaychoice1.com

acho que a melhor coisa a fazer neste artigo é começar por me apresentar de forma ao de leve. o meu nome é danyel e há já algum tempo que "habito" na cidade de coimbra. digo que praticamente cá habito pois os meus pais moram a cerca de 90 km daqui e eu construi nesta cidade quase todas as minhas vivências - poucas memórias quero da minha vida anterior.
ando a ver se acabo o meu curso e ao mesmo tempo a trabalhar para arranjar uns trocados e resolver a minha vida entre o teatro e a dança... muito para um jovem dos seus 22 anos de idade (15 de juízo).
há uns tempos que me revelei como um homossexual e há mais de oito meses que namoro com um gajo de quem tenho gostado muito de estar. para além dele, muitas das minhas vivências passam pelos meus amigos que neste momento são na sua maioria também eles homossexuais, mas não só...



hoje é 31 de Janeiro, finda o primeiro mês do ano 2006, altura para avaliar se os meus projectos para este ano se estão a concretizar ou não............ talvez........ é bem provável que sim.......... começo a ter dúvidas....... OK SEJAMOS PRÁTICOS, nada do que queremos que aconteça no novo ano se concretiza, ou pelo menos a longo prazo. no entanto há algumas coisas que êm acontecido e que têm-se revelado com surpresas para o meu futuro...
começando a avaliação... falemos de trabalho. estou a trabalhar num lugar onde sou mal pago, mas enfim... tou a trabalhar e a arranjar dinheiro. o tempo que tinha disponível a mais para fazer coisas que não têm interesse foi sendo reduzido mas ao mesmo tempo ajuda-me a organizar melhor o que tenho disponível. foi-me aumentado o numero de horas, o que se traduz num aumento de pagamento ao final do mês, no entanto este aumento veio numa má altura, uma vez que colidiu com aquela época do ano em que aumentam os exames...
para além disso o meu sono tem andando completamente desregulado, tenho acordado completamente cansado e em muitos dos dias a preguiça matinal tem-se arrastado até ao momento de ir comer o almoço... julgo que me anda a faltar um pouco de exercício físico. este fim de semana tenho que combinar com o guilherme fazermos um percurso de manutenção no choupal - se bem me lembro o seu namorado, o ruy, não vai poder. nós os dois no último fim de semana combinamos e fomos fazer a nossa saidinha - um pouco mais tarde do que esperávamos pois ele teve insónias e so nos despachámos às 11 horas.
em relação aos estudos devo dizer que as coisas estão para o complicado. muitos exames e pouco tempo para me dedicar à coisa - mas tenho que me lembrar que estou no final. uma coisa que o estudo me tem posto em cima é um grande stress e uma incompreensível figidez sexual. o meu namoradom, que se chama jorge, tem dito que tenho andado muito frio, e tem razão, no entanto não consigo explicar-lhe que neste momento estou completamente sem tusa praticamente nenhuma, vou acordando de manhã com alguma mas hoje nem isso... tenho de ver se acabo os exames depressa ou então dou em doido. segundo li algures acho que o exercício físico também melhora este meu problema - espero que sim...
as minhas divagações aproximam-se do ponto que ultimamente tem andado mais quenta na minha vida que é a minha relação com a minha mãe. desde que lhe disse que era homossexual, e que ela ouviu que eu era gay, pedófilo e que andava a recrutar mais gajos para serem paneleiros - a mente da minha mãe - que cortámos muito a nossa intimidade. o que antes era uma relação quase de paixão converteu-se numa enorme desilusão e num rebolar de torturas entre nós os dois tipo novela mexicana. desde esse dia que ela começou a dar-me menos dinheiro e eu que me vire. prometeu pagar-me os estudos assim como a minha alimentação enquanto estivesse aqui e a minha estadia. o pouco dinheiro que vem para os meus lados tem sido para poucas coisas. hoje mesmo eu decidi adoptar uma medida relativamente à minha mãe. vou começar a anotar os dias em que não me manda dinheiro e a anotar todos os meus gastos em termos de dinheiro para o curso, tipo fotocópias e mando-lhe a factura mensalmente. pode ela não me enviar o dinheiro todas as semanas como mandava, mas se me controlar vou ter o dinheiro do meu trabalho a suportar-me nesses tempos.

sei que este post foi um pouco massador para quem aqui vem ler histórias eróticas. prometo que assim que o meu desejo voltar, carrego em força nisso.



it's just a gaychoice