Tuesday, November 17, 2009

um conto como ha muito não fazia - erótico

Ainda ontem numa viagem de comboio me deparei com um rapaz bem bonito cujo olhar me cativou. Sim, é verdade que ele era bonito, mas não me preocupei com o facto de a minha “mirada” o incomodar, o que me foi revelado pelo constante remexer do corpo no banco. Durante esta viagem não pude deixar de pensar nas incríveis fantasias que todos nós temos e criamos com as pessoas à nossa volta e que dão a volta ao nosso quinto membro. Sim, como as mulheres dizem e muito bem, muitas vezes pensamos mais com a nossa cabeça de baixo que com a de cima. De qualquer maneira não deixam esses pensamentos de ser um tanto ou quanto interessantes.
Este rapaz, cujo porte poderia ter os seus vinte e sete anos, cabelo cortado curtinho com as pontas um pouco clareadas e penteadas em feitio rebelde. Olhava eu para aqueles olhos verdes cor de relva na qual o deitaria, e para a sua profunda timidez. Percebi, no instante em que reparei que estava sentado quase à minha frente, que a viagem de regresso a casa teria o seu ponto de interesse. Vestia ele umas calças de ganga claras com duas manchas gastas pouco acima dos joelhos, espaço mais que suficiente para ver que as pernas se apresentavam sem pêlos e que uma mão poderia caber e fazer uma viagem até um ponto mais acima. Por cima uma sweat justa no peito. Um amigo meu diria que o pó é pó e as cinzas cinzas, mas o que é uma bonita camisa sem um belo peito dentro. Bem justa ela se mostrava a ponto de me aperceber que os mamilos estavam rijos... não sei se seria da minha insistência, ou da minha vontade em o ver desejar-me. A verdade é que aqueles pontinhos bem carnudos elevavam um pouco o fino tecido dando vontade de os apertar, lamber e com eles brincar. Também os peitos tinham o seu ar de interessante: estavam fortalecidos, possivelmente da enorme quantidade de horas no ginásio, ou então de um trabalho muito corporal onde a força é exigida (que bem me saberia um pedreiro ou um militar). De qualquer maneira o rapaz tinha o tronco como que feito com as linhas adequadas. O meu desejo era tirar-lhe a sweat para revelar a bem definida barriga com os abdominais a revelarem-se em chocolatinho. Como a puxaria para trás do pescoço e o faria posar nos bancos desta carruagem para a minha máquina fotográfica. As pernas estariam bem abertas, as mãos a passarem pelo peito, o olhar malandro a fitar-me na câmara. Um montinho se aperceberia junto do botão das calças aberto, como se algo estivesse para sair para fora, algo bem duro e muito provocador. Pelo botão aberto das calças se veria aparecerem umas cuecas de licra, pretas, justas, bem modeladas ao que lá dentro se acharia, neste momento já desperto... lhe daria um momento para que nas calmas tirasse as calças com toda a sensualidade. Baixou os jeans mostrando a curvatura das nádegas. Esses músculos rijinhos, bonitos, a sobressair das cuecas ck escuras. Neste momento já estava bem entesado e não me rogava a fotografar o rapaz com as minhas calças abertas e o tronco nu. Via que toda a carruagem se enchia de cheiros voluptuosos a seda, chocolate, a frutas, canela, folha de tabaco... o revisor, homem dos seus trinta e dois, com o porte de quem nunca deixou de correr pela praia com os músculos do peito a subir e descer com as passadas, mostrou-se e largou pelo fecho das calças o seu pénis possante. O rapaz que fotografava estava neste momento bem teso. Agarrou-se a um dos manípulos que caíam do tecto para que ía a pé e largou o seu corpo à espera que alguém lhe tirasse o resto da sua roupa e revelasse a sua enorme nudez exposta ao expoente máximo da tesão.
Assim tinha eu este deus exemplar na arte da excitação corporal, um ícone único do que pode um conjunto de hormonas provocar. Assim o tinha eu exposto como que num lugar de tortura para o despir contra a sua vontade, agitando o seu corpo com as palmadas do revisor. Não teria ele bilhete e a multa por tal acção era a subjugação. Ele não se fazia rogado... a sua boca se abria para o revisor e para mim. Assim era a sua dedicação.
O revisor fez-me sinal para que continuasse a fotografar tudo. Registei como ele metia o pau na boca do rapaz e lhe dava palmadas no traseiro e passava o dedo pela passagem proibida pelos textos sagrados. A tudo isto o rapaz gemia de prazer e eu continuava em excitação exponencial. Nunca percebi muito de matemática, mas de excitação um bocado e a verdade é que a tinha no limite quase máximo do prazer. O revisor pegou-me nos braços e o rapaz me tirou as calças e a roupa interior. De seguida ele pegou-me nas pernas e enquanto o revisor me sustinha nos fortes bíceps, ele me enfiava o seu pau. Estava em completa suspensão motivada pelo que podem dois másculos corpos fazer a um outro completamente entesados.
Não sei quanto tempo estive nesta posição, senão apenas que me achei em delírio e passei para cima do revisor que entretanto já se encontrava sentado num dos bancos. Eu nada via, tudo sentia, os meus olhos se fechavam para sentir bem profundamente o que me faziam, a boca se abria para o pau do rapaz e para o seu cu, a minha língua deslizava como os carris deste comboio entre o ânus dele e a sua verga que bem erecta se achava, as minhas mãos apertavam mamilos dos dois. O revisor saiu de dentro de mim para entrar no rapaz que não arranjara bilhete. Este, não contente com a sua entrega a este homem metia a sua boca na minha cabeça de baixo. Sim, é verdade, apenas estava a pensar com esta cabeça, perdoem-me este pecado, mas com dois homens assim quem resistiria...
Bem fundo ele enfiava, e bem ardente o outro mamava. E os cus se abriam à mais pura luxúria para deleite da nossa excitação. Como diria o N. caralhos me fodam que deles bem preciso... ah! Como tudo aquilo me despertava os mais profundos sentidos. Uma boa hora estivemos naqueles provocantes jogos de entra e sai, de mama e deixa-me mamar, de foder e ser fodido... como me sabia a doce laranja a escorrer na pele o suor do revisor e a morangos o suor do rapaz. Uma mistura ácida e doce, provocante e excitante, picante e suave... Como me sabia bem sentir aquela pressão enorme a querer sair, ali, junto à base do pénis, aquela zona que aperta e atinge a máxima da excitação. Como quero eu sentir o pau destes dois a incharem muito na provocante quase chegada do pico do prazer.
Um fauno com um corno de delícias derramaria um suave leite sobre o meu peito, leite de homem feito, leite de vida a escoar, leite sinal puro de luxúria. Algo que apenas é percebido pelos membros masculinos, esculpidos nas entranhas das memórias do pecado... Derramam eles o leite da abundância, o leite do que pode ser feito entre nós três e dos nossos tesos demónios que assaltam os nossos tomates. Como gosto eu de tudo isto... Por fim acaba-se por dar um beijo de despedida no momento em que tenho de sair na próxima paragem...

1 comment:

n0ir said...

Uau.